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Inteiros Postais

OS INTEIROS POSTAIS: UMA APRESENTAÇÃO

 

Comissário FEBRAF - José Carlos Vasconcellos (zecavasconcellos@gmail.com)

 

O QUE É UM INTEIRO POSTAL?

 

Com razão o eminente filatelista português Hernâni Matos afirma que os inteiros postais são a mãe de todas as classes filatélicas (Cf. “Inteiros Postais: a Mãe de Todas as Classes”. In: Convenção Filatélica, nº 2, Póvoa de Varzim, março de 2002; “Devagar se vai ao longe”. In: A Filatelia Brasileira, nº 11. Belo Horizonte: FEFIBRA, julho 2009, p. 66-72).

De fato, até mesmo do ponto de vista cronológico, eles nasceram antes do próprio selo. Suas origens remontam a muitos anos antes da criação do “Penny Black”, na Inglaterra, pois verdadeiros inteiros postais já eram os famosos “Cavalinhos da Sardenha”, de 1818, e os “Envelopes Mulready”, da própria Inglaterra, que antecederam a emissão do primeiro selo do mundo, em 1840 (Cf. VASCONCELLOS, José Carlos. “As Primeiras Cartas-Bilhetes do Brasil: 130 Anos de História”. In: A Filatelia Brasileira, nº 20. Belo Horizonte: FEFIBRA, dez. 2013, p. 25-26).

 

Mais do que esse fato puramente cronológico, os inteiros postais são a “mãe de todas as classes” pela enorme riqueza e múltiplas possibilidades que o seu colecionismo oferece: graças à sua “inteireza”, essas peças – que trazem, no mesmo corpo, o selo impresso, o espaço para endereçamento e a própria mensagem enviada – podem ser, por exemplo, relevantes fontes de estudo e pesquisa de História Postal. Quando circulado, um inteiro postal pode fornecer inúmeras informações sobre rotas, localidades, agências e serviços postais, bem como perpetuar o registro de um fato histórico.

 

Mais ainda, esse tipo de peça oferece todas as possibilidades de estudo e pesquisa que são ensejados nos setores mais tradicionais da filatelia. Quantas variedades e curiosidades podem ser encontradas nos inteiros postais! Elas se manifestam numa infinidade de defeitos e falhas de impressão, por exemplo, bem como nas instigantes pesquisas de variações de formato e de gramatura do papel. E isso para não falar no trabalho verdadeiramente “detetivesco” que pode ser a busca por ensaios, provas e “specimens” de inteiros postais, que, em muitos casos, são grandes raridades.

 

E o que é, em síntese, um inteiro postal?

 

O conceito tradicionalmente aceito para definir os inteiros postais é o seguinte: “material postal que possua tanto o selo oficial pré-impresso, como um desenho ou inscrição indicando que tenha sido previamente pago um valor facial específico correspondente a uma tarifa postal”. Na página da Comissão de Inteiros Postais da FIP na Internet, é possível encontrar a definição em inglês: “Postal stationery comprises postal matter which either bears an officially authorized pre-printed stamp or device or inscription indicating that a specific rate of postage or related service has been prepaid” (Cf. “Stationery is…”, in: http://www.postalstationery.org/html/stationery_is.html).

A fórmula permanece em uso atualmente, por exemplo, nos aerogramas de Natal.

OS INTEIROS POSTAIS NO BRASIL. AS DIVERSAS ESPÉCIES

 

Os inteiros postais comportam muitas formas diferentes, cada qual com características próprias. É assim pelo mundo afora, e o mesmo se repete no Brasil.

 

a) Envelopes

 

A primeira forma de inteiro postal que emitimos foram os envelopes contendo o selo fixo já previamente impresso, indicando o valor do porte, de modo que não havia necessidade, em princípio, da aposição do selo, exceto para complementar a tarifa aplicável ao envio. Esses envelopes foram autorizados pelo art. 30 do Decreto nº 3.443, de 12.04.1865, e colocados em circulação em 03.07.1867 (Cf. MEYER, Peter. Catálogo Enciclopédico de Selos e História Postal do Brasil. São Paulo: Ed. RHM, 1999, p. 238-239).

 

Houve três emissões na época do Império: em 1867, 1872 e 1889, sempre nos valores de 100 (com selo fixo verde), 200 (selo fixo preto) e 300 réis (selo fixo vermelho), com variações no formato e no tipo de papel empregado. Todos foram impressos pela American Bank Note Co., de New York. Após a proclamação da República, o Brasil continuou emitindo esse tipo de inteiro postal.

 

b) Bilhetes Postais

 

A seguir vieram os bilhetes postais. De acordo com importante estudo de José Francisco de Paula Sobrinho e Roberto João Eissler, “o Bilhete Postal foi criado pelo Decreto nº 7.695, de 28.4.1880, com os valores de 50 e 80 réis; o Decreto nº 7.841, de 6.10.1880, criou o de 20 réis, que foi, entretanto, abolido pelo Decreto nº 9.912-A, de 26.3.1888” (SOBRINHO, José Francisco de Paula, EISSLER, Roberto João. “Brasil: as Tarifas Postais de 1888 a 1946 – Parte II”. In: Mosaico, nº 24. Belo Horizonte: Câmara Brasileira de Filatelia, dezembro 1998, p. 17-34).

 

O bilhete postal é “um cartão de 12 a 14 cm de largura por 8 a 9 cm de altura, de 2 a 5 gramas de peso, tendo na face destinada ao endereço o dístico – Bilhete Postal – e estampado o selo fixo, sendo a face do verso destinada ao texto da correspondência”.

 

Ainda de acordo com o Decreto nº 9912-A, de 26.3.1888, “os bilhetes postais eram de taxa de 40 réis para os simples e 80 réis para os duplos, ou com resposta paga; deveriam ser postados a descoberto e não enrolados ou metidos em sobrecartas ou acondicionados de modo a ocultar parte de sua superfície ou a modificar a natureza ostensiva desta espécie de correspondência”.

 

A ostensividade e a brevidade da mensagem é que caracterizam a correspondência através de bilhetes postais, e são exatamente essas características que sempre justificaram o porte mais barato em relação às cartas comuns. Também de acordo com o estudo de José Francisco de Paula Sobrinho e Roberto João Eissler, “à exceção dos selos adesivos e de uma etiqueta impressa ou fabricada por qualquer outro processo mecânico, carimbo ou chancela indicando o nome do remetente, sua residência, firma social, qualidade e profissão, não é permitido ligar aos bilhetes postais papel ou qualquer outra substância com o fim de aumentar o espaço destinado ao texto, nem juntar-lhes amostras de qualquer espécie. Os bilhetes postais que não satisfizerem as condições acima são taxados como cartas não franqueadas e sujeitas a esse tratamento”.

 

Desde o período imperial, os bilhetes postais podiam apresentar-se sob duas formas: (a) bilhetes simples, que apenas permitiam o envio da mensagem; (b) bilhetes duplos, que já traziam um bilhete pré-pago para a resposta (de modo que o próprio remetente pagava ambas as tarifas, para envio de sua própria mensagem e para o porte da resposta de seu destinatário). Assim, no caso dos bilhetes postais duplos, havia dois cartões juntos, acoplados, um para a “pergunta” – a mensagem original do remetente – e outro para a “resposta” do destinatário.

 

 

Os bilhetes postais duplos, quando tenham efetivamente circulado, sem serem “destacados” pelos seus destinatários, são peças especiais, de raridade bem maior em relação às peças novas e mesmo em relação aos bilhetes simples circulados.

 

Mais raros ainda são os bilhetes duplos, que mantiveram o cartão da “pergunta” e o da “resposta”, ambos, acoplados após a circulação da peça. Em outras palavras: o remetente enviou o bilhete duplo para o destinatário, com a sua mensagem de “pergunta”; o destinatário, por sua vez, escreveu a sua “resposta” na mesma peça, enviando-a de volta para o remetente sem destacar o lado da “pergunta”, mantendo, portanto, o bilhete duplo íntegro e com os dois lados corretamente circulados. Trata-se, assim, de peças de “mão dupla”: elas “foram” e “voltaram”. E isso ocorreu pouquíssimas vezes (pois o comportamento natural do destinatário era destacar o lado da “pergunta” e enviar a sua “resposta”, solta, de volta para o remetente).

 

Bilhete duplo, também da emissão de 1889, Dom Pedro II “Barba Branca”, com ambos os lados (“pergunta” e “resposta”) circulados. A peça foi enviada inicialmente do Rio de Janeiro (13.04.1893, cf. carimbo  no  cartão  inferior)  para  São  Paulo,  onde  a  mensagem foi  respondida  no  cartão  superior  e  enviada  de  volta  para  o  Rio   em   14   de   abril   de   1893,   sem   separarem-se   os   cartões.

Como se vê, o setor dos inteiros postais pode representar um grande e instigante desafio para o filatelista, em termos de variedades, curiosidades e até mesmo de raridade, pois há verdadeiras joias da filatelia brasileira entre os inteiros.

 

Com tal denominação, o bilhete postal teve vida relativamente curta: a partir de 01.06.1934, foi substituído pelo “cartão postal”, que sobrevive até hoje. Foi criado também o “cartão postal urbano”, com a taxa de 100 réis para o simples e 200 réis para o duplo. Porém, durante o período de sua existência, foi fértil a produção de bilhetes postais no Brasil, com diversas emissões (no Império e na República) que permitem ao filatelista um estudo muito rico e variado.

 

c) Cartas-bilhetes

 

A carta-bilhete foi criada no Brasil pelo Aviso nº 28, de 13.2.1883, do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Trata-se de “um cartão, cujas dimensões não podem exceder de 12 a 14 cm de largura sobre 18 a 20 cm de altura, com selo postal fixo, de modo que possa ser dobrado ao meio e fechado pelas margens, destinado a receber na face interna o texto da correspondência e numa das externas o nome do destinatário e o lugar de destino; seu peso não será superior a 15 gramas”. Aqui é importante registrar o pioneirismo do Brasil, que foi o segundo país no mundo a adotar as cartas-bilhetes, precedido apenas da Bélgica (que emitira a sua “Carte-Lettre” em 1882).

 

É no capítulo das cartas-bilhetes que se encontram algumas das grandes raridades deste setor da filatelia brasileira, como as peças ilustradas a seguir.

 

 

Carta-bilhete precursora enviada para a Bélgica, em 1883. Única peça conhecida desta emissão, circulada para o exterior, tendo por destinatário o filatelista J. B. Moens, primeiro editor de catálogos de selos do mundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carta-bilhete para uso privativo do Diretor-Geral dos Correios (1883). No lugar do selo fixo, a inscrição

"Directoria Geral dos Correios - Gabinete do Director”.

 

As cartas-bilhetes foram emitidas no Brasil de 1883 até o final dos anos 1930, formando uma verdadeira coleção “fechada”, com pouco mais de cem tipos básicos.

 

d) Cintas

 

A quarta e última forma de inteiro postal introduzida no Brasil à época do Império foram as cintas. Assim como os envelopes, elas já haviam sido criadas pelo art. 30 do Decreto nº 3.443, de 12.04.1865, porém só vieram ser regulamentadas pelo edital de 15.12.1888, entrando em circulação em 1889.

Impressas pela American Bank Note Co., de New York, destinavam-se ao envio de jornais, periódicos e impressos em geral – que eram literalmente “amarrados” pelas cintas, as quais os envolviam. Os valores faciais das cintas eram de 20, 40 e 60 réis, expressos em selos fixos similares aos dos envelopes, com o perfil de Dom Pedro II.

Uma primeira série foi emitida em 01.02.1889, com os valores escritos – certamente por equívoco da ABN – em espanhol: “veinte”, “cuarenta” e “sesenta” réis. Apesar desse erro no idioma, há exemplares circulados. Pouco depois, em maio do mesmo ano, de 1889, entraram em circulação as cintas com o texto correto, em português.

 

Cinta de 40 réis, de 1889, com o texto do selo fixo em português.

 

As cintas foram utilizadas no Brasil desde o Império até o período republicano, datando as últimas emissões de 1934.

 

e) Outras fórmulas

 

Além das modalidades acima – e, às vezes, como variantes ou derivadas delas – outras formas de inteiros postais foram emitidas no Brasil.

As cartas-bilhetes, por exemplo, tiveram modalidades “pneumáticas”, isto é, para utilização específica no chamado correio pneumático que funcionou no Rio de Janeiro, para correspondência expressa, de 1911 até o final dos anos 1930. São peças bastante especiais neste setor da filatelia, e raras quando circuladas.

Em 1925, envelopes, cartas-bilhetes e cintas foram empregados nos chamados Serviços Rowland Hill, que eram um serviço de propaganda autorizado à empresa Brandão, Goulart & Cia., que podia imprimir anúncios nos inteiros postais. Trata-se de peças muito interessantes – e algumas especialmente raras – e que se revestem, inclusive, de inegável valor histórico: elas perpetuaram a memória de inúmeras empresas, marcas, hotéis, estabelecimentos comerciais e industriais de todo gênero, alguns existentes até hoje, porém modernizados, é claro (como os automóveis Chrysler), outros já desaparecidos na poeira do tempo.

O aspecto histórico também vem à tona quando falamos dos inteiros postais que foram emitidos durante a Revolução Constitucionalista de 1932, pelo Governo Revolucionário sediado em São Paulo. São bilhetes postais e envelopes destinados ao uso dos soldados em campanha, que permanecem como importante e inesgotável fonte de pesquisa sobre aquele fato histórico. Mesmo novos, estas peças são interessantes para demonstrar, através das ilustrações e textos nelas impressos, o espírito daquela revolução. Quando usados, então, são verdadeiras fontes primárias, porque ajudam a reconstruir a própria história do movimento constitucionalista de São Paulo e Mato Grosso.

Dignos de nota são também os envelopes para remessa de valores, criados pelo art. 44 da Lei 2.841, de 31.12.1913. Foram emitidos de 1914 até 1951, em uma gama bastante variada de tipos de papel.  

COMO FAZER UMA COLEÇÃO DE INTEIROS POSTAIS?

 

A Comissão de Inteiros Postais da FEBRAF tem como uma de suas metas mais importantes fomentar esta classe filatélica no Brasil, orientando, tanto quanto possível, a formação de novas coleções, bem como o desenvolvimento e aperfeiçoamento de coleções já existentes.

 

Desde logo, é preciso esclarecer que a finalidade não é apenas “arregimentar expositores”, mas contribuir para estimular os filatelistas a dedicar-se a essa forma de colecionismo, ainda que não tenham pretensão expositiva. Como em todos os setores da filatelia, a decisão de começar a expor uma coleção de inteiros postais deve ser uma consequência natural de um prévio trabalho de pesquisa, estudo, coleta e seleção de peças etc. A vida da filatelia, evidentemente, não é restrita ao ambiente expositivo.

Na verdade, é possível desenvolver uma coleção de inteiros de modo bastante similar às demais modalidades de colecionismo filatélico: por país, período histórico, tipo de emissão etc. Durante a Brasiliana 2013, por exemplo, estiveram expostas duas coleções de inteiros postais do Brasil organizadas segundo critérios diferentes: Inteiros Postais do Brasil Império (incluindo os envelopes, bilhetes postais, cartas-bilhetes e cintas emitidos no país naquele período, anterior à proclamação da República) e Cintas do Brasil (especializada nesta forma de inteiro postal, abrangendo todas as cintas emitidas no país, do Império à República).

A criatividade e o gosto do colecionador têm amplo espectro de liberdade para escolher o tipo de coleção.

 

E, é claro, o “bolso” do colecionador também será importante para orientar a coleção. Aqui, assim como nas outras classes filatélicas, é perfeitamente possível desenvolver uma boa coleção com recursos modestos. Por vezes, uma determinada emissão não tão “cara” pode ensejar um belo e fascinante trabalho de pesquisa! Veja-se, por exemplo, como pode ser apaixonante o colecionismo das diversas modalidades de moldura em certos bilhetes postais do Império (como o BP-12, de 50 réis). E eles têm um valor de catálogo relativamente modesto...

 

Uma vez feita a escolha pelo tipo de coleção, e compilada e organizada uma quantidade significativa de peças, poderá o filatelista pensar em montá-la com finalidade expositiva. Atualmente, a classe dos inteiros postais está bastante desenvolvida, e praticamente todas as grandes mostras de selos no mundo (nacionais e internacionais) têm uma ala dedicada a eles, quase sempre sortida de coleções importantes e interessantíssimas.

 

E na montagem dos inteiros direcionada às exposições, principalmente, a criatividade deve atuar. Hoje existe relativo consenso no sentido de que devem ser evitadas as montagens excessivamente “ortodoxas”, “duras” ou “estáticas”. Por exemplo, em uma folha na qual se pretenda expor três bilhetes postais, seria em princípio não recomendável colocar as três peças alinhadas na vertical, uma exatamente acima da outra (o que resultaria cansativo ao observador, especialmente quando houver diversas folhas com elementos semelhantes em dimensões e cores). Mais agradável à vista é “desencontrá-los”, alinhando um à esquerda, outro abaixo mais à direita e depois o último voltando à esquerda.

 

Nem sempre isso será possível. No setor dos inteiros, há peças de grandes dimensões que, muitas vezes, ocuparão sozinhas toda uma folha expositiva (quando no formato A4). O colecionador deverá, então, desenvolver sua criatividade para fazer uma montagem criativa, atraente, harmoniosa e que não caia na monotonia. E isto pode ser um instigante desafio.

Os textos explicativos – aliás, como em todas as classes filatélicas – devem ser os mais concisos, claros e diretos possíveis.

Para orientar o filatelista, existem hoje na Internet vários “sites” com verdadeiras “exposições virtuais”, que apresentam as folhas digitalizadas de coleções importantes. Algumas são verdadeiras aulas para o colecionador. A excelente página oficial de inteiros postais da FIAF, a cargo do Sr. Arturo Ferrer Zavala, é de visitação obrigatória para quem se dedica a essa classe filatélica: o “site” http://www.enterospostales.es/, além de inúmeros textos de grande interesse sobre a matéria, ainda apresenta muitas coleções “on line”, que podem ser excelente fonte de pesquisa e de inspiração para os colecionadores.

Dentre outros exemplos também valiosos, a página da FEFIBRA – Federação dos Filatelistas do Brasil também tem uma exposição “on line” bastante útil, exibindo a coleção de um quadro (16 folhas) dos aerogramas Disney, montada pelo filatelista Reinaldo Estêvão de Macedo, uma das maiores autoridades em inteiros postais no Brasil. Basta visitar o “link” http://www.fefibra.org.br/expo_01.asp para visualizar a coleção e constatar que um trabalho sério de pesquisa filatélica pode ser desenvolvido com peças de todas as épocas, inclusive modernas.

Enfim, espera-se que este modesto texto tenha podido apresentar, em linhas gerais, o fantástico mundo dos inteiros postais, estimulando o surgimento e desenvolvimento de novas coleções e estudos nesse setor. A ênfase foi dada às emissões do Brasil, mas, evidentemente, todos os países do mundo podem ensejar um rico e variado trabalho de pesquisa.

Serão, pouco a pouco, disponibilizados na página da FEBRAF mais subsídios para apoiar as pesquisas sobre os inteiros postais, e permanecemos abertos para receber sugestões e contribuições nesse sentido.

Mãos à obra!

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